Através da ação movida pela COP Advogados, o Judiciário reconheceu o abalo mental e físico sofrido pelo autor, em razão de conduta persecutória do Estado Brasileiro, que fragilizaram de forma gravíssima sua vida social, pessoal e profissional, tendo inclusive que se refugiar em país estrangeiro, Chile, durante muitos anos, separado da família e amigos.

Sabemos que a reparação econômica jamais vai devolver à ele os anos perdidos, ou remediar as chagas das torturas sofridas, mas cabe sim dentro de um Estado Democrático de Direito, que se reconheça a conduta arbitrária e que dentro das possibilidades, a União ofereça uma reparação à quem sofreu tanto, apenas por lutar pela democracia e por direitos dos trabalhadores da categoria eletricitária.